Quicabo - Angola

Quicabo - Angola
Foto de Vasco D'Orey, montagem de Garcia Ferreira

Encontro em Castro Daire

FOTO DE FAMILIA

FOTO DE FAMILIA

Comentários...

Companheiros,

Hoje tive a agradável surpresa de ver um comentário do amigo Lobo da Silva, a quem desde já agradeço as amáveis palavras, o qual desde logo me motivou a escrever este pequeno texto.

Peço-lhes que comentem as postagens inseridas no blogue, não precisam de dizer bem, a vossa critica será sempre bem aceite e pode levar a corrigir a forma de apresentar o mesmo.

Sei que muitos de vós podem não gostar ou perceber de computadores e Internet, volto mais uma vez a aconselhar que peçam o auxilio dos filhos e dos netos.

Recentemente fui criticado, pela esposa de um nosso colega, numa página do Facebook, porque segundo a Senhora só tirei e publiquei fotografias de companheiros "graduados", não era verdade como podeis confirmar, mas mesmo assim gostava que essa Senhora tivesse a coragem de o comentar no nosso blogue.

Por favor, digam da vossa justiça, critiquem e ajudem a construir algo que poderá e deverá perdurar para além de nós, será por assim dizer "uma memória futura" para os nossos descendentes.

Abraços
Garcia Ferreira

1 comentários:

Manuel Pacheco disse...

Sobre o convívio do Batalhão 3838:

Como referi neste blogue deixei de frequentar os convívios por haver divisionismo para com a C. Caç. 3341. Fui a vários e em várias localidades. Depois de um ex-soldado, o nome não sei, em todos os convívios o que queria era um microfone na mão e presentearmo-nos - C.Caç. 3341 – com uns mimos, aos quais não estava para aturar. Por esse motivo deixei de comparecer, embora lamente que pessoas, como o ex- furriel Oliveira, não o merecia, pela sua dedicação e camaradagem. Todos os anos me convida, através do telefone do trabalho da minha filha, mas pelo descrito acima não compareço.
Este ano o JN trazia uma reportagem do convívio e do fatídico dia 14 de Março de 1973. Nele algumas omissões. Quando se deu o ataque nas chamadas Sete Curvas, a coluna não ia na direcção de Balacende, Quicabo mas, sim no seu oposto. Relato este facto porque fui interveniente, estava no Posto de Rádio de Balacende e intervi na ajuda, não havia condições para a comunicação via rádio com Quicabo e aqui actuei como Posto de Rádio em trânsito.
Acontece que estava uma coluna pronta para partir com os trabalhadores da J.A.E.A. para o seu trabalho, trabalho esse que se desenrolava entre Balacende e Beira-Baixa. De imediato dei conhecimento ao comandante desse pelotão para ir em socorro dessa coluna que tinha caído numa emboscada.
O azar foi grande mas maior seria se essa coluna não estivesse preparada para seguir com os trabalhadores. Estive sempre em contacto – via Posto de Rádio - quer com a coluna quer com os emboscados e quando as condições climatéricas o permitiram com o Posto Director da Rede que era Quicabo.
Lembro isto para que quando se dá uma informação ela deve ser dada com a maior isenção e veracidade. Não o faço para receber louvores mas simplesmente para ser dado o seu a seu dono.
Cumprimentos.
Manuel Maria Ferreira Pacheco, ex- Soldado Rádio Telefonista, nº. 112814/70.